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As 5 afirmações mais estúpidas que me ensinaram na universidade

Professor_Cat-300x296Se você quiser dar uma boa risada, basta visitar um campus universitário e ouvir em algumas conversas aleatórias. Os temas mais estranhos são discutidos. Vamos analisá-los. Muitas coisas idiotas são ouvidas nos campi universitários. A maioria vem da boca dos arrogantes estudantes de graduação que pensam que sabem tudo, mas não são os únicos … Às vezes os professores (em sua maioria) são piores! Especialmente quando se trata de religião, teologia e filosofia. Por que é que os professores que sabem pouco ou nada sobre religião, teologia, filosofia, política gostam de fazer afirmações ousadas sobre religião, teologia e filosofia e política? Eu ouvi o meu quinhão de acusações ridículas feitas em nome dos acadêmicos e eu decidi listar as 5 piores aqui.

5. O censo registrado em Lucas 2 é obviamente inventado. Por que César chamaria a todos para sua cidade natal, a fim de registrá-los? Imagine se Obama quisesse registrar a população e pedisse a todos para retornar à sua cidade natal! Imagine o caos que iria acontecer!
Of course! Porque nós sempre determinamos a historicidade de um evento na Antiguidade, imaginando como seria viável se fosse promulgado no século 21! Grande metodologia histórica!

O censo registrado em Lucas 2, que afirma que todos foram obrigados a voltar para sua cidade natal a fim de ser registrados não pode ser uma invenção só porque não conseguimos entender  como Obama emitiria uma ordem dessas atualmente. Usando essa linha de raciocínio, teríamos de jogar fora tudo o que sabemos sobre a história! Os faraós egípcios e imperadores romanos nunca deixaram de ver a si mesmos como figuras divinas, só porque o presidente Obama não proclama isso sobre si atualmente. Civilizações antigas não deixaram de utilizar carruagens como principal meio de transporte só porque a sociedade ocidental atual não utiliza normalmente carruagens, pois temos modos ligeiramente mais eficientes de transporte como automóveis e aviões (embora eu afirmo que carruagens são muito mais legais).

4. Os Evangelhos foram escritos 200 anos após a morte de Jesus.
Eu ainda tenho que encontrar qualquer estudioso da Antiguidade que acredita nisso. Mesmo os estudiosos mais liberais e céticos do Novo Testamento colocam a composição dos Evangelhos dentro de todo o século I.

Marcos: 70 d.C.

Mateus: 80 d.C.

Lucas: 90 d.C.

João: 100 d.C.

Estas são datas gerais e estão mais próximas aos propostos por estudiosos liberais. A datação dos Evangelhos é complicada. Existem várias linhas de estudos acadêmicos que têm opiniões diferentes, mas os estudos mais acadêmicos e abalizados do Novo Testamento estão de acordo com relação aos Evangelhos terem sido compilados antes do século II.

3. O argumento cosmológico é muito frágil. Os defensores do argumento cosmológico não percebem que há um enorme problema com a ideia de uma “causa” para o universo. Eles não percebem que a causa tem que ser natural.
Então o sujeito simplesmente pára por aí, como se o caso fosse resolvido.

Você pode estar tão confuso quanto eu.

É isso mesmo? É isso o que está afirmando? Esse é o poderoso “argumento que põe por terra” o argumento cosmológico?

Se o universo tem uma causa, então a causa deve ser natural? Por quê? Além disso, se a natureza é definida como toda a matéria, energia, tempo e espaço, e se toda a natureza veio à existência no início do universo com o big bang, então como pode a causa de toda a natureza ser natural?

2. Não há nenhuma fonte não-bíblica que menciona Jesus.
Se por “nenhuma fonte” você quer dizer 33 fontes que abrangem um período de mais de 150 anos e que tratam da vida de Jesus, compostas por 20 fontes cristãs, 4 fontes gnósticas e 9 de fontes seculares, então você está correto!

Fontes seculares que mencionam Jesus: Josefo (historiador judeu), Tácito (historiador romano), Plínio o Jovem (político romano), Flegonte (escravo liberto que escrevia histórias), Luciano de Samósata (satírico grego), Celso (filósofo romano), Mara Bar Serapião (prisioneiro que aguardava execução), Suetônio (historiador romano), e Talo (1).

1. Darwin contribuiu muito. Sabemos que Deus não existe, porque agora entendemos a evolução.
1. Darwin nos deu um mecanismo pelo qual podemos entender como as formas de vida mais elevadas evoluíram a partir de formas de vida inferiores.

2. Portanto, Deus não existe.

Ou há uma série de premissas implícitas que precisam ser retiradas para que esse argumento possa funcionar ou isso é logicamente falacioso (e muito tolo).

A conclusão não segue as premissas. É totalmente irracional. Como a evolução mostra que não há Deus? Não há absolutamente nenhuma conexão entre os dois. A evolução é simplesmente uma explicação para a variação e a similaridade entre as espécies. Diz-nos como nós evoluímos. Ela não faz nada para apresentar um processo contra a existência de Deus. Nem um pouco.

Então temos isso, declarações tolas e imbecis feitas por aqueles que professam a honestidade intelectual e rigor na apresentação de pontos de vista opostos de forma justa e sem descaracterizações. Isto é essencialmente um disparate pseudo-intelectual que procura desacreditar o teísmo sem ter uma sólida compreensão dos argumentos e ideologias que estão sendo apresentadas. Deturpar a posição do seu adversário e argumentar contra ele sem tomar tempo para pesquisar corretamente, leva-se a objeções amadoras e argumentos facilmente refutáveis. Principalmente para os nossos  brilhantes faróis da academia …

1. Gary Habermas e Michael Licona,  Em defesa da ressurreição de Jesus, Grand Rapids: Kregel, 2004, p. 233.

Fonte: http://www.christianapologeticsalliance.com/2013/02/12/top-5-silly-statements-i-was-told-at-college/
Tradução: Emerson de Oliveira

10 comentários em “As 5 afirmações mais estúpidas que me ensinaram na universidade”

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