Respostas ao Islã: Isaías 42 fala de Muhamad (Maomé)?

respostasislaDesta feita vamos responder ao blog “Por que deixei o cristianismo” no post Isaías sobre Muhamad (saws). As citações do site estão em citação e minhas respostas a seguir.

A primeira coisa, Jesus foi eleito ou ele já nasceu profeta? Mas o que esse eleito traria? A tradução cristã diz que é “justiça” que ele traria, mas a palavra no original é muito mais abrangente. A palavra no “original” em hebraico é Mishpat que quer dizer Lei, e a lei em todos os seus detalhes, as descrições do que é certo e errado e como proceder diante do erro. Juízo, julgamento, lei, seriam também boas traduções para essa palavra. Vamos ver alguns exemplos de como esta mesma palavra aparece traduzida em outros versículos da bíblia:

O trecho em questão reza: Eis meu servo a quem estou segurando! Meu escolhido, [a quem] a minha alma tem aprovado! Pus nele o meu Espírito. Justiça para as nações é o que ele produzirá.  Aqui o blog afirma que o termo “justiça” significa “lei” mas isto requer comentários. A palavra “lei”, no AT, é principalmente uma tradução da palavra hebraica toh·ráh, aparentada com o verbo ya·ráh, que significa “dirigir, ensinar, instruir”. Em alguns casos é traduzida do termo aramaico dath. (Da 6:5, 8, 15) Outras palavras traduzidas por “lei” na versão Almeida são mishpát (decisão judicial, julgamento), e mitswáh (mandamento). No Novo Testamento, a palavra nómos, do verbo némo (repartir, distribuir), é traduzida por “lei”. (nos vs. 1, 4 mishpat implica em padrões ou princípios de santidade e verdade divinas –  a  verdadeira  fé  do  evangelho).
Assim, o termo aqui em Isaías significa “decisão judical” ou “julgamento”.  Contudo, embora boas, justas e santas, as decisões judiciais da Lei serviram meramente qual tutor que conduziu a Cristo. O pacto da Lei foi substituído pelo novo pacto. (Ro 7,12; Gál 3,24; He 8,7-13) Assim, é de esperar que a obediência às ordens ou decisões judiciais associadas ao novo pacto resulte em bênçãos muito maiores do que as usufruídas pelo Israel natural sob a Lei. — Jo 13,34-35; 1Co 6,9-11; 1Pe 1,14, 15.22-23; 2,9, 10; 1Jo 5,3.

O Targum traduz o v.1 como: Eis o meu servo, o Messias. Muitos eminentes comentaristas judeus como Kimchi, Abarbinel e outros admitem que se fala do Messias. Entre  os  intérpretes judaicos  havia  muita  divergência  de  opinião. Havia  os  que,  tanto  antigos  quanto  recentes, pensavam  no Messias, mas
muitos  outros pontos  de vista  também  eram  esposados. Na  igreja  cristã primitiva, e mais tarde na teologia cristã ortodoxa, a opinião diretamente
messiânica era esposada como regra. Por outro lado, em uma teologia pos­terior e crítica, várias outras opiniões, algumas das quais já se encontravam entre os intérpretes judaicos, tomaram o seu lugar.  Em 51,4—5, o Senhor diz que a “lei” ou instrução sairá dEle, e o Seu  “direi­to”  será como  uma luz  salvadora para  as nações.  O  que  é  atribuído  ao Senhor  mesmo  naquelas  passagens,  é  dito  aqui  a respeito do  Servo  do Senhor;  naturalmente,  não há  contradição; o  Servo  é  mediador entre  o Senhor  e  as nações.  Assim,  Jerusalém é  mencionada em 2.2-4  como  o lugar  onde  a  instrução  deve  ser  recebida.  A  presente  profecia é,  desta forma,  menos  restrita  aos  conceitos  do  Antigo  Testamento,  ainda mais porque  ela não menciona isto,  mas  apenas liga  a salvação com  a pessoa
do Servo do Senhor.

Estes  primeiros  versículos  se  referem  especialmente  ao  ministério salvador do Servo em relação aos gentios (w. lb, 3b, 4b, 6b). Considera­das  neste  contexto, as palavras usadas significam que o Servo do Senhor está particularmente interessado nos fracos e sofredores no mundo gentí­lico, a fim de protegê-los pelo Seu “direito” e Sua “doutrina”, ensiná-los e  consolá-los.  Alguns  intérpretes  consideram que estas palavras incluem Israel — opinião que me parece correta. O fato de Israel não ser excluído segue-se ao caráter inclusivo destas frases.

Os cristãos acreditam que Jesus veio abolir a lei e não trazer julgamento e lei, certo? E estamos apenas no primeiro versículo.

É muito tendencioso isso o que o autor faz. estes verbos formam um jogo de palavras com as duas expressões usadas no  versículo  3, onde  se  referem  a uma vida fraca, quase extinta, mantida  pelo  Senhor (v.  1). Ele continuará o Seu ministério imperturba­velmente, até  que tenha  cumprido  a  Sua  tarefa. O Escolhido de Iavé ‘produziria’, ou tornaria manifesta, a verdadeira justiça. “Ele esclarecerá às nações o que é justiça.” (Mateus 12,18) Como isso era necessário no primeiro século! Os líderes religiosos judeus ensinavam um conceito distorcido de justiça e retidão. Procuravam ser justos seguindo um rígido conjunto de leis — muitas delas de autoria própria. Na sua justiça legalista não havia lugar para misericórdia e compaixão.
Em contraste com isso, Jesus revelou o conceito de Deus sobre justiça. Pelo seu ensino e modo de viver, Jesus mostrou que a verdadeira justiça é compassiva e misericordiosa. Considere o seu famoso Sermão do Monte. (Mateus, capítulos 5-7) Que magistral explicação de como praticar a justiça e a retidão! Ao lermos os Evangelhos, não nos comove a compaixão de Jesus pelos pobres e aflitos? (Mateus 20,34; Marcos 1,41; 6:34; Lucas 7,13) Ele levou sua mensagem consoladora a muitos que eram como cana machucada, vergada e golpeada. Pareciam uma mecha fumegante, com sua última centelha de vida quase apagada. Jesus não quebrou uma “cana esmagada” nem extinguiu uma “fraca mecha de linho”. Em vez disso, suas palavras e ações amorosas e compassivas animavam o coração dos mansos. — Mateus 11,28-30.
A palavra que é traduzida como “doutrina” ou “lei” (torah) no v. 4 refere-se especial­mente  à instrução ou  revelação  divina  concernente  à Sua vontade. Além disso, a palavra “direito”, que aqui é  sinônimo  de  “lei”, refere-se a um todo mais amplo, inclusivo; e o significado de “doutrina” (torah, lei) é necessariamente a revelação e a lei de  Deus em geral (cf. v. 21).  O  possessivo  (“sua”) dá a entender que a referência não é  simplesmente  à  Lei  de Moisés, mas também à instrução divina dada aos gentios pelo Servo do Senhor, como agente independente (cf. também v.  1).  “Aguardarão”  sugere  uma ansiosa espera dos gentios, mas não  se  pode  presumir  que eles estão conscientes disso. A sua “espe­rança” (BJ) indica apenas que há no mundo gentílico um  desejo profun­do, insatisfeito, que  só pode ser atendido pelo Seu ensinamento. Pode-se comparar esta passagem com Romanos 8.19ss., onde até á criação irracio­nal é creditado um desejo (inconsciente) pelo dia da redenção (cf. também 51,5).

Já o alcorão é uma revelação preservada no idioma em que foi revelado e foi revelado em versos recitáveis de uma beleza impar.

Os delírios islâmicos são de arrasar. A expressão “um novo cântico” ocorre nove vezes na Bíblia. De que trata realmente este novo cântico? O contexto revela que se canta um novo cântico por causa de novos desenvolvimentos no exercício da soberania de Iavé. A ideia totalmente descontextualizada de que é o Alcorão é despropositada. Estes  versículos  apresentam  os  gentios  cantando  louvores por sua libertação e conversão e se regozijando com o Israel fiel porque Deus  derrotou  todos  os  seus  inimigos,  abalou  os  impérios  e  sistemas intelectuais hostis à Sua autoridade e verdade. A vitória culminante será,
naturalmente, o grande conflito final do Armagedom.

Quedar ou Cedar é neto de Ismael e em outro ponto da bíblia podemos esclarecer de onde é esse povo, quem é esse povo que deve ficar tão feliz e regozijante com a vinda deste profetizado:

A forçação de barra islâmica não tem limites. O contexto da passagem mostra que o servo é ser um profeta universal, que voltará a aliança de Deus a todos os povos. Cedar e Sela são usados ​​como exemplos de pessoas estrangeiras trazidas de volta ao aprisco do Senhor.

Essa é a descrição de Jesus? Jesus triunfou sobre seus inimigos como guerreiro com brado forte entoando grito de guerra? Deus ficou muito tempo em silêncio para aqueles para quem Jesus foi enviado?

O v. 13 fala do Senhor  como um guerreiro que avan­ça, ganhando terreno sobre os inimigos de Israel, que também são Seus inimi­gos. Ele suscita dentro de Si mesmo um zelo furioso pela batalha. Assim, como guerreiro terrível, com gritos de alegria e levantando o terrível brado de  guerra, cheio de espírito de luta, e radiante com a previsão da vitória, Ele marcha para a batalha. Esta é uma descrição altamente antropomórfi­ca da obra de Deus. Ela dá uma impressão clara, porém, do intenso zelo do amor com que o Senhor assume a causa do Seu povo.

Nada de Muhamad (Maomé) aqui.

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