Refutação ao Salatiel Júnior: “a mentira do Pecado Original”

De novo esses ateístas de Youtube tentam desmentir e desacreditar a Bíblia com seu pseudoconhecimento e apedeutismo característico. Desta vez, o tal Salatiel Júnior tenta dizer que o pecado original (Queda) não existiu e isso usando a Bíblia. Será mesmo? Vamos analisar.
Assim, o que as duas árvores simbolizavam? Muitas teorias complexas foram apresentadas. A resposta verdadeira a essa pergunta, apesar de simples, é bem profunda. A árvore do conhecimento do que é bom e do que é mau representava um privilégio que só Deus pode ter — o direito de determinar o que é bom e o que é mau. (Jeremias 10,23) Não é de admirar que roubar o fruto daquela árvore fosse um crime! Por outro lado, a árvore da vida representava uma dádiva que apenas Deus pode conceder: a vida eterna. — Romanos 6,23.
Nossa. Como esse Salatiel é um insonso. “Ele próprio colocou o mal ali”. Ora, pseudocomentarista, sendo que Deus é Onisciente, é óbvio que saberia o que é mal. A árvore apenas atesta sua capacidade para isso. O mal, no cristianismo, não é uma coisa criada, ou ser. Aprenda a ser inteligente primeiro para comentar de coisas tão profundas.
Adão e Eva rejeitaram o amoroso domínio soberano de Deus, introduzindo assim nas suas vidas os sentimentos de dúvida, medo, vergonha, culpa e insegurança. Tendo rejeitado a Deus, Adão admitiu ‘estar com medo’. Os primeiros humanos cobriram-se e esconderam-se do Criador amoroso, com quem até então desfrutavam de uma relação estreita e benéfica. — Gênesis 3,1-5, 8-10.
Por representar “o conhecimento do que é bom e do que é mau”, e pela declaração de Deus, decretando-a fora dos limites para o casal humano, a árvore tornou-se símbolo do direito de Deus, de determinar ou estabelecer para o homem os padrões do que é “bom” (aprovado por Deus) e do que é “mau” (condenado por Deus). Constituía, assim, uma prova do respeito do homem pela posição de seu Criador e da disposição do homem de permanecer dentro da área de liberdade decretada por Deus, área que, de forma alguma, era restritiva, e que permitia o maior usufruto da vida humana. Por conseguinte, transpor os limites da área proibida, por comer da “árvore do conhecimento do que é bom e do que é mau”, seria uma invasão do domínio e da autoridade de Deus, ou uma revolta contra estes. Atenção, não está escrito “árvore má”, mas árvore do “conhecimento …”. É como dizer “trem da alegria”, o trem não e´alegria, nem existe alegria nele, mas o passeio que ele promove, as paisagens etc, promove-se a alegria. O conhecimento veio da desobediência, foi a primeira vez que Adão e Eva haviam errado contra Deus, logo seu entendimento se abriu. Vou repetir, o texto não diz que a árvore continha o mal, assim como o trem da alegria não contém alegria. / O mal não é uma substância. Na criação, o mal se originou na desobediência, logo, o mal foi o ato de sair da submissão de Deus por influência de um corruptor fora da criação, a serpente. / Nascer com o entendimento fechado é a condição natural que não inviabiliza a escolha, por isso mesmo a criança ela é castigada pelos pais, e a Bíblia ensina: “Não retires a disciplina da criança; pois se a fustigares com a vara, nem por isso morrerá.”

Deus criou o bem e o mal (Is. 45.7). Isso de fato é um fato ignorado mesmo pelos pregadores, o mal é um recurso da criação de Deus. A arvore do conhecimento do bem e do mal aumentava a inteligência sobre o bem e o mal. Por isso quando eles comeram, eles tiveram intuitivamente uma percepção de que não é conveniente expor a nudez. A necessidade de organização da sexualidade em alguns animais é instintiva, por exemplo uma lula gigante faz um sinal pros outros machos se afastarem quando separou uma fêmea para si.

A serpente não mentiu, mas incitou-os a rebelião contra Deus. Lógico, tudo foi planejado por Deus, que brilhantemente no próprio ato da desobediência já lhes dava entendimento do bem e do mal. É verdade que eles não tinham tanta inteligência sobre o bem e do mal. Porém Deus não mentiu, Deus ameaçou-lhes. Eva disse que foi lhes instruído “nem mesmo olhem para ele, para que não morram”. ou seja, Adão foi ameaçado ali, Eva também e lhe foi instruído para nem olhar (algo que não vemos dito a Adão), mas na hora do ato Deus não lhes matou a principio, mas lhes expulsou do jardim onde eles poderiam ter a vida eterna pelo fruto que Deus tirou-lhes o acesso, o da vida. Porém, poupar-lhes, diminuindo a pena não foi mentir.

É possível que Deus daria o fruto eventualmente ao casal se eles tivessem obedecido. Veja que Deus fica muito feliz porque Salomão pediu-lhe conhecimento do bem e do mal não no mundo literal de Gênesis, mas no figurado do evangelho, a vida eterna (figurada, no sentido de estar na vida justa, na vida com abundância, vida de Deus, estar em cristo, não morto no pecado) e o conhecimento do bem e o mal são intimamente ligados. Mas no jardim não era. Eram arvores literais com propriedades especiais. No fundo toda essa sequência como todas é planejada por Deus sim, mas não pra servir de desculpa para atitude de rebelião. As pessoas precisam aprender a obedece-lo e segui-lo, a atentar ao mandamento. Ele sabe quando elas não vão obedecer.

Mas é importante reconhecer que o pecado de Adão e Eva levaram sim a uma cadeia de eventos de pecados na humanidade. LONGE, MUITO LONGE de ser a única causa da ira de Deus, é porém como o primeiro dominó de uma longa cadeia.

Não confundir a existência de mal com a existência de pecado, isto é desobediência. A bíblia não fala por exemplo que todos os animais foram transformados, a terra inteira mudada ou coisa assim, mas muitos pregam isso tradicionalmente. A bíblia fala de existirem animais e que Adão tinha de cultivar o jardim e protege-lo, e que fora do jardim era uma terra seca ( o jardim provavelmente se localizava onde hoje é o golfo pérsico, falando nisso, tem 2 rios fósseis submersos ali, procure sobre)

Ou seja, existia terra seca, existia necessidade humana de comer para não morrer, e comer da arvore da vida para viver eternamente, existia necessidade de cultivar e proteger o jardim. Adão e Eva não podiam tipo ficar debaixo dagua e não morrer afogados, pular de um penhasco e não sentir dor ou coisa do tipo. repare que Deus diz “multiplicarei a sua dor e concepção”. Logo, já existiria dor

Era inevitável que Eva pecasse? De modo algum! Coloque-se no lugar dela. A afirmação da serpente distorcia totalmente o que Deus e Adão haviam dito. Como se sentiria se um estranho acusasse alguém a quem você ama e em quem confia de ser desonesto? Eva deveria ter reagido de modo diferente, mostrando desprezo e indignação, até mesmo negando-se a escutar. Afinal, quem era a serpente para questionar a justiça de Deus e a palavra do marido dela? Por respeito pelo princípio da chefia, Eva devia ter procurado obter conselho antes de tomar uma decisão. O mesmo devemos fazer nós, quando se nos dão informações que contradizem as instruções dadas por Deus. No entanto, Eva confiou nas palavras do Tentador, querendo julgar por si própria o que é bom e o que é mau. Quanto mais ela cogitava esta ideia, tanto mais lhe agradava. Que erro ela cometeu por entreter um desejo errado, em vez de tirá-lo da mente ou considerar o assunto com o cabeça da família! — 1 Coríntios 11:3; Tiago
Gn. 3,22. Neste ponto, os dois já tinham comido da árvore da ciência do bem e do mal e, portanto, já tinham perdido sua imortalidade. Deus queria evitar exatamente que também infringissem a segunda “árvore” e conquistassem a imortalidade ilegalmente. Por fim, Adão e Eva foram expulsos do jardim do Éden. Deus disse: “Eis que o homem se tem tornado como um de nós, sabendo o que é bom e o que é mau, e agora, a fim de que não estenda a sua mão e tome realmente também do fruto da árvore da vida, e coma, e viva por tempo indefinido . . . ” “A sentença ficou inacabada”, observa o erudito Gordon Wenham, e resta ao leitor completar o pensamento de Deus — presumivelmente, “vou expulsá-lo do jardim”. Geralmente, os escritores bíblicos relatam pensamentos completos de Deus. Mas aqui, continua Wenham, “a omissão da conclusão dá a ideia da rapidez da ação de Deus. Ele mal acabara de falar quando os expulsou do jardim”. (Gênesis 3:22, 23) Pelo visto, com isso acabou toda a comunicação entre Deus e o primeiro casal.
A Bíblia diz que, no jardim do Éden, “Deus fez assim brotar do solo . . . a árvore da vida”. O motivo dado para se expulsar Adão do jardim era que ele ‘não pudesse estender a sua mão e tomar realmente também do fruto da árvore da vida, e comê-lo, e viver’ — sim, para sempre! Depois de expulsar Adão e Eva do jardim do Éden, Deus colocou “os querubins e a lâmina chamejante duma espada que se revolvia continuamente para guardar o caminho para a árvore da vida”. — Gênesis 2:9; 3:22-24.
Se Adão e Eva dessem um chute numa arvore qualquer, por exemplo, o dedão do pé diria que não deviam fazer isso. Repare que Deus também disse que maldita era a terra por causa dele, e que ele haveria de plantar dela. Porém ele SAIU do jardim, não é que o jardim foi subitamente destruído. Deus não deixou uma arma pra crianças, Ele deixou um teste para adultos. Claro, a humanidade se virou apesar dos sofrimentos e sobreviveu. Repare que como o sofrimento já era parte das possibilidades da criação e que porém seria muito mais fácil a humanidade começar num jardim já teístas e com comunhão com Deus e vida eterna do que debaixo… Mas dá pra viver. Até certo ponto, já superamos essas maldições. Eventualmente a humanidade aprendeu a trabalhar bem a terra, achou outras regiões férteis, e hoje temos comida. Hoje aprendemos a usar anestesias e eliminar dor e temos métodos anticoncepcionais para diminuir fecundidade. Mas com Adão e Eva sendo o único casal sem direito a arvore da vida, era necessário que eles tivessem mesmo vários filhos para garantir que a humanidade fosse pra frente. Se o casal não tivesse pelo menos 1 menino e uma menina por exemplo a humanidade teria sido extinta. Portanto ali era necessário que apesar disso ela tivesse desejo por seu marido e ele a dominasse, porque eles certamente precisariam reproduzir bem

Adão e Eva tiveram filhos e filhas, segundo a genealogia em Gênesis mencionada depois, falando nisso. Caim provavelmente casou com uma irmã não mencionada, pois nas genealogias não mencionam as mulheres, e o evento principal de foco bíblico é as genealogias e origens do povo separado a Deus pela linhagem de sete e o povo nômade de Caim

Repare que a bíblia diz que: o ser humano foi antes cultivador do que nômade, e a principio já sabia do plantio, já no jardim Deus foi quem inventou a espada, colocando uma espada flamejante para impedir o acesso ao jardim “conhecer” na bíblia significa ter relacionamento intimo a Bíblia oculta nas genealogias as mulheres, nem mesmo Eva é mencionada. A bíblia pela bíblia implica que não houve outro casal, e que sim Caim deve ter casado com uma irmã, até porque Eva significa mãe de todos, e foi por isso que foi lhe dada esse nome por Adão. E que o pecado em si entrou sim na humanidade por adão e eva. diferente de “males”, que fazem parte dos recursos da criação.
Ah: o homem nunca foi 100% igual a Deus. Eles só são parecidos. E em parte se tornaram mais parecidos naquele dia (com um tanto + de inteligência moral), mas também afetaram o relacionamento com Deus, e perderam muitas coisas.
Caso se tivesse permitido que Adão e Eva comessem daquela árvore da vida, o que isso teria significado para eles? Ora, o privilégio de viver para sempre no Paraíso! Um erudito bíblico especulou: “A árvore da vida deve ter tido alguma propriedade pela qual a estrutura humana ficaria livre da caducidade da idade, ou da degeneração que acaba na morte.” Ele até mesmo afirmou que “havia no paraíso plantas com propriedades medicinais, capazes de anular os efeitos” do envelhecimento. No entanto, a Bíblia não diz que a árvore da vida em si mesma tinha qualidades vitalizadoras. Antes, a árvore simplesmente representava a garantia de Deus de dar vida eterna a quem se permitisse comer seu fruto. — Ap. 2,7.
Depois que Adão e Eva comeram do fruto proibido (Gên 2,17; 3,5-6), Deus disse ao seu associado na obra criativa (Jo 1,1-3): “Eis que o homem se tem tornado como um de nós, sabendo o que é bom e o que é mau.” (Gên 3,22) Isto evidentemente não significava apenas ter conhecimento do que era bom e do que era mau para eles, porque o primeiro homem e a primeira mulher tinham este conhecimento em razão das ordens que Deus lhes dera. Outrossim, as palavras de Deus em Gênesis 3:22 não se podem referir a passarem a saber então por experiência própria o que era mau, porque Deus disse que se haviam tornado como ele, e ele não tinha aprendido o que é mau por praticá-lo. (Sal 92,14-15) Evidentemente, Adão e Eva chegaram a saber o que era bom e o que era mau no sentido especial de então julgarem por si mesmos o que era bom e o que era mau. De forma idólatra, colocaram seu próprio critério acima do de Deus, desobedientemente estabelecendo como que a sua própria lei, em vez de obedecer a Deus, que tem tanto o direito como a sabedoria necessários para determinar o que é bom e o que é mau. De modo que o conhecimento, ou padrão, independente deles quanto ao que era bom e o que era mau diferia do de Deus. Antes, só lhes trouxe miséria. — Je 10,23.
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Respostas de Emerson de Oliveira e Luis P. C. Rocha
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