O que é um pré-embrião?


O termo “pré-embrião” refere-se ao estágio de desenvolvimento do nascituro que abrange os primeiros 14 dias após a fertilização. Depois disso, ele é chamado de embrião, até o fim da oitava semana. Daí em diante, é chamado de feto. Mas por que se usa a palavra “pré-embrião”?
De acordo com o International Journal of Sociology and Social Policy, o termo foi “criado como justificativa para autorizar a pesquisa com embriões humanos” durante os primeiros 14 dias após a concepção. Certa obra de referência diz: “Caso o embrião seja definido como a estrutura destinada a se tornar um bebê, seus componentes primários não são formados antes de cerca de duas semanas depois de o espermatozóide encontrar o óvulo.” Mas será que o pré-embrião pode ser tratado como uma simples massa de células, útil apenas para pesquisas? Considere o que realmente acontece durante esse período de duas semanas.
Depois que o espermatozóide penetra no óvulo, leva cerca de 24 horas para os cromossomos masculinos e femininos se unirem. Durante os próximos dias, a célula se divide algumas vezes. Dentro de quatro ou cinco dias depois da fertilização, o aglomerado de células se torna uma esfera fechada (ainda é menor do que uma cabeça de alfinete) com uma camada celular externa e uma massa celular interna. Nesse estágio ele é chamado de blastocisto. Muitas das células da camada externa se tornarão tecidos extra-embrionários, mas é a massa celular interna que se transformará no bebê.
Cerca de uma semana após a fertilização, o blastocisto se implanta no útero. Começa a formação da placenta, que possibilitará o fornecimento de oxigênio e de nutrientes vindos da corrente sanguínea da mãe, e a eliminação dos resíduos produzidos pelo nascituro. Segundo o livro Incredible Voyage—Exploring the Human Body (Viagem Fantástica — Explorando o Corpo Humano), por volta do nono dia, a massa celular interna começa “o trabalho de construir um novo ser humano”. Ele diz também: “Essas cerca de 20 células precisam realizar uma série de reestruturações e diferenciações durante mais cinco ou seis dias para criar o primeiro elemento estrutural do que será realmente o embrião.” Assim, no fim da segunda semana, esse “primeiro elemento estrutural”, do qual mais tarde o sistema nervoso central será formado, começa a aparecer.
Devido a esse processo preparatório gradativo que ocorre com o embrião humano desde tão cedo, alguns argumentam que “não há um evento biológico ou momento específico que possa ser considerado o começo de um embrião humano”.
Os cristãos verdadeiros, porém, acreditam que a vida começa na concepção. O fato de que a célula fertilizada original contém o programa para a formação da placenta, a implantação, as conexões com os vasos sanguíneos da mãe e assim por diante, apenas aumenta a admiração deles pelo grandioso Projetista, Deus.

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