Diálogo entre um católico e um maçom

kwick-about-freemasonryNeste diálogo “M” é um maçom e “C” é um católico.

M — Tenho a honra de me apresentar como bom maçom e bom católico.
C — Isso ó que não pode ser.
M — E como é que eu sou?
C — Porque não leu o órgão oficial da Maçonaria Brasileira.
M — Pois se eu assino o Boletim do Grande Oriente do Lavradio… Custa Cr.$ 10,00 por ano.
C — Então não leu o que esse órgão dizia em 1915, {ano 40, 3, páginas 172 e seguintes):

O maçom pode ser católico romano?
O católico romano pede ser maçom?
Não pode, a incompatibilidade é radical.
Não: o maçom não pode ser católico nem o católico po­de ser maçom. Este tem a imperiosa necessidade de com­bater a Igreja Católica, o maior óbice aos fins da Maço­naria.

M — Mas eu não vejo essa incompatibilidade.
C — É que não sabe os segredos da Maçonaria. O Sr. não é maçom, senão cara constar e contribuir. Dos 8.500.000 maçons que há no mundo só 500.000 sabem dos segredos da Maçonaria. Os outros vão na onda, sem saber o que seja Maçonaria. Pobres títeres!

M — Mas eu vejo tanta amizade entre os maçons e o  clero. . .
C — Entretanto, ficam em pé as palavras do Irmão Cocq G.: M. da Maç. Belga (Bulletin des travaux du Supreme Conseil Belçique, 1909, n. 51, pég. 59): “A guerra entre a Igreja e a Maçonaria é de vida e morte, guerra sem tréguas, sem perdão.” A revista maçônica Acácia (1908 n. 62, pág. 81-89), depois de um artigo violento, diz: “Acha-se ela (a Maçona­ria) empenhada em uma luta aberta contra a Igreja Cató­lica”. Poderia citar ainda neste sentido outros testemunhas insuspeitas, como «O Harold », « Le Français» e outros órgãos maçônicos.

M — Mas isso será com a Maçonaria Europeia.
C – Entretanto, o Congresso Mac. da Gr. O. do  Lavradio, levado a efeito em 1909, tinha entre outras teses as seguintes:

3a) A Maçonaria se esforçará porque seja suprimida a legação brasileira junto à Santa Sé.

4a) A Maçonaria aspirará à proibição da equiparação dos colégios mantidos por Congregações Religiosas.

M — Mas ao menos a rio-grandense será diferente.
C — Engano. Num Congresso realizado por ela em Porto Alegre, de 22 a 26 de junho de 1902, foram aprovadas teses como esta: «A Maçonaria tratará de combater o clericalismo no Estado, negando aos padres os recursos de qualquer natureza».

M — Então que fazer?
C — Quem não quer ser lobo, não lhe vista a pele. Quer salvar-se, deve sair da Maçonaria.

M — Mas posso salvar-me também desistindo do ca­tolicismo e abraçando a Maçonaria. São tantas as vantagens quo oferece aos sócios…
C — Materiais, pode ser, mas termina com um grande prejuízo: a perdição da alma, um prejuízo eterno.

M — Mas por que?
C — Por que Cristo disse: «Quem não está comigo, está contra mim». A Maçonaria foi condenada muitas vezes pela Igreja. E, por sua vez, a Maçonaria se desmascarou na Itália, cantando em Roma e em Gênova, por diversas vozes, o hi­no de Satanás do Ir.: Josué Carducci, que começa:

Salute, o Satana, O  Ribellione, O forza vindice Della ragione.

E depois a maçonaria menoscaba a dignidade humana.

M — Como?
C — A dignidade humana exige que alguém saiba, o que vai fazer. E a maçonaria exige a quem vai entrar nela, sob juramentos espantosos, o cumprimento de obrigações que NÃO SABE QUAIS VÃO SER. O juramento tem pas­sagens como esta: «Se eu faltar ao meu juramento, seja-me arrancada a língua, cortado o pescoço e meu corpo ati­rado ao Oceano onde o fluxo e o refluxo das ondas me ati­rem em eterno esquecimento». Em outro, diz que seu cor­po sirva de alimento aos abutres.

É um mentecapto sem dignidade o que JURA CUM­PRIR uma coisa que não sabe qual é.

M — A Maçonaria é boa mão e não nos forçaria a um juramento tão feroz senão para uma causa santa e boa. ..
C — De duas uma: ou a maçonaria é boa ou nao é. Se ela é boa, para que segredos? Devem-se proclamar aos quatro ventos. E se 6 má, não se deve entrar nela. Não há como ver tudo em pratos limpos, ANTES DE JURAR.

M — Mas até agora não achei nada na Maçonaria que me fizesse corar. Cuida-se da caridade e nos protegemos uns aos outros, etc.
C …  Isso tudo é para USO EXTERNO. O querido amigo não deve ter chegado mais que até o grau 18.

M — Justamente, estou no grau 18.
C — Até lá tudo é nuvem branco. Até lá o Grande Arquiteto do Universo AINDA é Deus.

M — E DEPOIS não será mais?
C — Segundo um maçom que passara além do grau 30, não. Do grau 18 a 30 esse tal Grande Arquiteto do Universo SÃO AS FORCAS DA NATUREZA.

M — E depois que será?
C — O tal maçom em questão diz que « DEPOIS DO GRAU 30 EIS QUE~ME VI ADORADOR DE SATANÁS».

Esse é o GRANDE segredo da Maçonaria, que se vis­lumbra no hino do Irmão Carducci, «Salve Satanás!»…

M — Que devo, pois fazer?
C — Dar o fora, quanto antes, na Maçonaria.

M — E as ameaças da água tofana, etc.?
C — Isso deixe por conta da polícia. Já se passou o tempo das matanças pela maçonaria, assim como passou o tempo dos escravos. Filho pródigo, volte à casa paterna. É o desejo de todos os bons.

M — E sobre a origem da maçonaria que diz?
C — Que é uma seita judaica anticristã. Se havemos de seguir a um judeu seja, então Jesus, o Pilho do Deus, e não os judeus que mataram a Cristo, os quais com a Maçonaria, filial da Kabala e do Kaale, querem dominar os cristãos menos ovisados, fazendo-os praticar um papel miserável: de serem cristãos e agirem contra Cristo. É o cúmulo.

Fonte: “Horas de Combate”, do Mons. Ricardo Domingos Liberali, OFM, pg. 161ss.

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